Atividade lúdica alerta para preservação do meio ambiente

Com o objetivo de alertar para a preservação do meio ambiente de forma descontraída e recreativa, a engenheira agrônoma Susete Teston, juntamente com a bibliotecária Elisabete Lorensi Ferreira, desenvolveram uma oficina de criação de artes com materiais encontrados no Parque Moinhos de Vento (Parcão). Através do contato com diferentes tipos de folhas e conhecimento acessível sobre a flora existente no parque, a curiosidade foi estimulada e as folhas ganhavam novas cores, através das tintas manejadas pelas crianças.

A ação, que estava prevista na programação da 34ª Semana do Meio Ambiente de Porto Alegre, foi desenvolvida na Biblioteca Ecológica Infantil Maria Dinorah, nas proximidades da passarela da avenida Goethe. De acordo com Susete, o Parcão possui mais de 1,5 mil árvores, sendo que existem centenas de espécies variadas. "Existe a predominância de alguns tipos, como o ipê roxo, mas as pessoas às vezes não conseguem enxergar. Então o nosso trabalho é trazer isto para a população e mostrar os cuidados específicos para cada uma", explicou.

Segundo ela, dialogar com a população, principalmente sobre as atividades de rotina como podas ou remoção das árvores, facilita no entendimento da necessidade de cada uma destas ações. "Apesar de as pessoas pensarem que não é uma forma de preservar o meio ambiente, é uma forma correta sim, fazendo uma condução correta daquele vegetal", enfatizou. Para Susete, o contato das crianças com a natureza, envolvendo a criação da arte, fará com que, no futuro, elas tenham um olhar mais cuidadoso para o meio ambiente.

Conforme Elisabete, a intenção da atividade lúdica é conscientizar os pequenos sobre a importância da conservação ambiental. "Desenvolvemos atividades utilizando materiais recicláveis e da natureza para que as crianças possam aproveitar para fazer os trabalhos. Elas são muito criativas e já trazem uma bagagem de conscientização", destacou.

Ainda segundo ela, as crianças se surpreendem positivamente quando encostam na terra ou nas folhas, por exemplo, justamente pela falta do contato com a natureza no dia a dia. "São acostumadas com ambientes fechados, em apartamentos, então elas se surpreendem muito com essas atividades", ressaltou.