ATP cobrará prejuízo pela redução da passagem de ônibus da Prefeitura

ATP cobrará prejuízo pela redução da passagem de ônibus da Prefeitura

Associação dos Transportadores de Passageiros ainda não decidiu de que forma será feito o ressarcimento

Luís Tósca

ATP defende que fez o investimento e tem que receber a contrapartida

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A Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) aguarda decisão judicial sobre o reajuste da passagem dos ônibus e lotações para cobrar da Prefeitura da Capital o prejuízo acumulado com a redução de R$ 0,50 na tarifa. O gerente técnico da ATP, Gustavo Simionovschi, disse que o contrato do consórcio foi assinado no último dia 22 e ali consta uma série de obrigações e direitos que precisam ser cumpridos.

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“Fornecemos carros novos, a maioria com ar condicionado e estamos comprometidos com o pagamento dos salários de motoristas e cobradores. Temos o direito de receber a tarifa firmada no contrato”, disse. O dirigente esclareceu que foram investidos R$ 118 milhões nos veículos da frota nova e está previsto o pagamento de reajuste de 11,8% do salário dos rodoviários.

A ação movida pelo PSol para que a passagem de R$ 3,75 voltasse a custar R$ 3,25 foi deferida na noite de quarta-feira e o recurso da prefeitura foi negado horas depois, na madrugada de quinta. Simionovschi esclareceu que ainda não foi decidido de que forma será feito esse ressarcimento. Ele esclareceu que o processo tarifário não passou pelo Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu) por ser um processo diferente.

Disse que das seis propostas vencedoras foi feita uma média que gerou a tarifa de R$ 3,46. Com a atualização financeira, incluindo o dissídio dos rodoviários e o IPCA do período se chegou a R$ 3,77, valor que foi arredondado para R$ 3,75 para facilitar o troco aos passageiros.

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