ATP estuda contraproposta a reajuste reivindicado pelos rodoviários da Capital
Empresas já adiantaram que conceder 11,62% é difícil de ser cumprido
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O gerente geral de TI e projetos da ATP, Gustavo Simionovschi, explica que ainda não é possível apresentar um índice, mas adiantou que o pedido é difícil de ser cumprido. Ele pondera, porém, que todas as reivindicações devem ser avaliadas pelo setor patronal. “Precisamos fazer uma análise jurídica de cada solicitação dos empregados”.
Além do reajuste, os rodoviários retomaram a solicitação de redução de jornada, para 6h diárias. Essa foi uma das pautas mais polêmicas durante a negociação do fim da última greve, que ocorreu entre janeiro e fevereiro do ano passado. Pedem, ainda, cesta básica mensal, plano de demissão voluntária e fim do desconto para plano hospitalar (hoje, o empregado paga em R$ 10 por mês).
O segundo vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Emerson Dutra, adiantou que os trabalhadores querem uma negociação para breve. O dirigente sindical também disse não descartar mobilização dos rodoviários em caso de resistência à negociação. “Esperamos bom senso, já basta o transtorno do ano passado”, ressaltou.
O dissídio dos trabalhadores é fator que mais impacta no pedido de reajuste de tarifa no transporte público. Hoje, o valor da passagem é de R$ 2,95. Um novo aumento deve ser solicitado pelas empresas ainda em janeiro.