Autorizada quebra de sigilo de suspeito de mandar matar Eliseu
Justiça terá acesso a ligações feitas no ano passado pelo tenente-coronel da Brigada Militar
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Também foi denunciado ontem Adelino Ribeiro da Silveira por ter admitido ter entregue R$ 15 mil, a mando do tenente-coronel, ao suposto executor do crime, Eliseu Pompeu Gomes. Ainda conforme o relato de Silveira, detido no Presídio Central por estelionato em outro caso, uma segunda parcela de R$ 15 mil foi paga depois do assassinato.
Em abril, Silveira procurou o MP para afirmar que o tenente-coronel era um dos sócios da empresa Reação, que mantinha contratos com a Secretaria da Saúde, rompidos durante a gestão de Eliseu. O dono e gerente do empreendimento já haviam sido denunciados como os supostos mandantes da morte do ex-secretário.
Em um outro trecho do depoimento prestado ao MP, Silveira relatou que o plano inicial não era executar Eliseu em Porto Alegre, mas em um sítio em Arroio dos Ratos, na região Carbonífera. O suposto plano tramado pelo oficial e pelo diretor da Reação, Jorge Renato Hordoff de Mello, segundo o detento, era enterrar o corpo na propriedade.