Bairro Jardim Carvalho recebe aplicação de inseticida por suspeita de chikungunya em Porto Alegre
Bloqueio ocorreu nas ruas Seriema, Bentevi e Gralha Azul e um prédio localizado na Ipiranga
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O médico veterinário Luiz Felippe Kunz Júnior, da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da CGVS, pediu que a população faça a vistoria e elimine os criadouros de mosquitos nos pátios das casas e nos estabelecimentos comerciais. Ele sugeriu que a população faça a revisão de calhas, ralos pluviais e evite o acúmulo de água em vasos. Nas visitas aos moradores, a equipe da coordenadoria alerta que com a chegada do verão é importante a eliminação de qualquer foco de água o que vai resultar na diminuição do risco de transmissão das doenças. Também é importante verificar os vasos de plantas, retirando os pratinhos.
Os sintomas da chikungunya são febre acima de 39 graus, de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter a doença mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e 12 dias após a picada do mosquito contaminado. Cerca de 30% dos casos não chegam a ter sintomas. Não existe vacina ou tratamento específico para chikungunya.
Em 2016, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), através da CGVS recebeu 83 notificações de casos suspeitos de chikungunya com a confirmação de 30, todos importados, quando é contraído fora do Estado. Mais informações sobre a dengue, a zika e a chikungunya no site Onde está o Aedes.