Bancários acertam reunião com Federação Nacional dos Bancos para esta sexta

Bancários acertam reunião com Federação Nacional dos Bancos para esta sexta

Categoria está em greve há três dias em todo o País

Correio do Povo

Bancários se reunirão com Fenaban nesta sexta

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Os sindicatos de bancários de todo o Brasil conseguiram uma reunião geral com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). No encontro, marcado para a manhã desta sexta-feira, as exigências da categoria serão ouvidas após três dias de greve, sendo dois dias úteis.

Na manhã desta quinta-feira em Porto Alegre, os serviços limitados não pareceram atrapalhar a população, que conseguia resolver a maioria das questões bancárias por meio dos caixas eletrônicos. Mesmo em greve, há funcionários para auxiliar os usuários durante as operações.

Ainda assim, o Procon da Capital orienta os correntistas com problemas que pode-se efetuar pagamentos de boletos, saques e depósitos de dinheiro e cheques nos caixas eletrônicos e agências lotéricas. Pela internet, pode-se consular saldo, extrato e realizar transferências e pagamentos de contas. O consumidor que se sentir lesado pela paralisação tem o direito de fazer denúncias através do site www.proconpoa.rs.gov.br ou pelo aplicativo Procon App, disponível para IOS e Android. Na sede do Procon (rua dos Andradas, 686), os atendimentos são das 10h às 16h.

Segundo o presidente do SindBancários do RS, Everton Gimenis, a paralisação conseguiu efeitos bastante rápidos. A adesão este ano, disse ele, está sendo 18% maior do que a do ano passado. A expectativa do presidente para a reunião desta sexta-feira é de que as demandas que vinham sendo negociadas em agosto sejam, agora, atendidas.

As principais reivindicações da categoria são a reposição da inflação do período (9,7%) mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial (mínimo de R$ 3.940,24 em junho) e Programa de Participação de Lucros (PLR) de três salários mais R$ 8,317,90. Há, ainda, os pedidos de fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho e combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual.

A Fenaban, por sua vez, propôs 6,5% de reajuste salarial e abono de R$ 3 mil para a maior parte dos bancários. Segundo a entidade, o aumento do salário oferecido é maior do que a inflação e, em alguns casos, chega a 15%. Estava incluído na proposta, ainda, participação nos lucros e aumento no vale alimentação para R$ 523,48 mensais e no vale refeição para R$ 694,54 mensais. Os bancários consideraram esta oferta indevida e, em seguida, decretaram a greve que começou na última terça-feira. A categoria considera que, de acordo com os lucros dos Bancos, as exigências podem ser devidamente atendidas.

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