Bancários cruzam os braços a partir desta terça-feira
Conforme dirigente, indignação da categoria deve aumentar adesão à greve
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Conforme o presidente do Sindicato dos Bancários (SindBancários) de Porto Alegre e da região Metropolitana, Everton Gimenis, existe um clima de indignação nas agências, o que deve garantir uma adesão maior da categoria à greve, em relação às últimas. “Houve um aumento considerável do número de bancários com doenças psíquicas, por conta da exigência de cumprimento de metas abusivas e do assédio moral sofrido no ambiente de trabalho”, disse.
Segundo ele, a duração da greve dependerá da postura da Federação Brasileira de Bancos (Fenaban). A proposta apresentada pela Fenaban, rejeitada pelo Comando Nacional dos Bancários, era de aumento do reajuste salarial de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real). Mas os itens ligados às condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades, foram ignorados.
Em Porto Alegre, o início da greve deve comprometer o funcionamento da maioria dos bancos. Pela manhã, clientes que aguardavam a abertura das agências ignoravam a paralisação. Outros adiantaram pagamentos, com receio de prejuízos.