Bombeiros gaúchos ficam de prontidão para ajudar em Brumadinho

Bombeiros gaúchos ficam de prontidão para ajudar em Brumadinho

Foram disponibilizados bombeiros militares e cinco cães de buscas

Jessica Hübler

Bombeiros gaúchos poderão auxiliar nas buscas em Minas Gerais

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O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS), coronel César Eduardo Bonfanti, colocou à disposição o efetivo gaúcho para auxiliar nos trabalhos em Brumadinho, Minas Gerais. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul comunicou que contatou a Força Aérea Brasileira (FAB) para ajustar o envio de uma equipe para ajudar nas operações de resgate na cidade mineira. Conforme o órgão, o reforço contaria com bombeiros militares e cinco cães de buscas. "Nós estamos prontos, as equipes estão montadas de sobreaviso, mas há uma necessidade da solicitação do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Eles ainda estão avaliando a situação", informou.



Conforme Bonfanti, no momento em que houver a necessidade de entrar em ação com os cães farejadores, eles vão solicitar o apoio do CBMRS, assim como de outros estados. "Pelo que fomos informados, agora eles estão com uma equipe apropriada para este tipo de atividade, então neste momento poderíamos, inclusive, atrapalhar a organização deles. Estamos aguardando, o governador (Eduardo Leite) colocou a disposição nossas equipes, mas há necessidade do comando dar solicitação para iniciarmos o deslocamento", reiterou. Até o momento equipes do Rio de Janeiro e de Santa Catarina já estão em território mineiro. De acordo com Bonfanti, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais pediu um trabalho exclusivo com cães farejadores. "Eles visualizaram esta necessidade, então é neste sentido que solicitam o apoio dos outros corpos de bombeiros", explicou.

Nas equipes gaúchas que devem se deslocar para Brumadinho, a maioria dos cães - dois de Santa Maria e três de Porto Alegre - são da raça Labrador e, segundo Bonfanti, são animais treinados especificamente para procurar pessoas mortas. "Tem outros que são para salvamentos, mas os nossos têm treinamento específico para procurar pessoas com probabilidade de estarem mortas. Atualmente eles seguem um protocolo internacional que mantém, no mínimo, 72 horas de buscas, podendo se estender um pouco mais, na expectativa de encontrar pessoas com vida", destacou.

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