Brechocão reúne protetores e simpatizantes da causa animal na Redenção

Protetores e entidades que atuam na causa animal participaram do Brechocão neste domingo. O evento reuniu 26 expositores no Parque Farroupilha, entre o Parquinho da Redenção e o Auditório Araújo Vianna, das 9h às 16h. No local, foram vendidos objetos de decoração, roupas, sapatos e artigos pet usados. A iniciativa, que existe há pelo menos seis anos, é uma oportunidade de pessoas físicas e jurídicas selecionadas por meio de edital arrecadarem recursos para castração, albergagem e atendimento clínico-veterinário aos animais. 

A diretora-técnica do gabinete da causa animal da prefeitura, Gisele Scheffer, estava conferindo se todos os estandes estavam presentes . “Cada um pode faltar duas vezes ao ano”, enfatiza. A ação ocorre no segundo domingo de cada mês, sendo que se estiver chovendo, transfere-se para o terceiro.  O edital mais recente abriu em agosto deste ano. Os selecionados terão direito a participar da atividade a partir de novembro, pelo período de um ano. “Foram 70 inscritos que, para serem escolhidos,  precisam cumprir uma série de requisitos para expor no Brechocão”, explica.   

Pela primeira vez no Brechocão, a presidente da Organização não Governamental Amor é o Bicho, Renata Becher, considera mais uma oportunidade de conseguir meios para tratar os animais recolhidos das ruas e prepará-los para uma adoção responsável. “O dinheiro é usado para vacinar, tratar pulgas e sarnas, castrar, desvermifugar e microchipar antes de colocar o animal para adoção”. 

Renata acrescenta que os gatos vão para a adoção já testados para FIV (imunodeficiência felina) e Felv (leucemia), doenças  comuns nos felinos. “Somos todos voluntários, então, precisamos de doação para manter as nossas atividades”, reforça. Para juntar dinheiro, a ONG  participa de brechós, vende doces e recolhe tampinhas plásticas e rótulos de alumínio para venda. “Fazemos, no mínimo, 50 castrações por mês, sendo que custa em torno de R$ 95 para gatos e a partir de R$ 110 para cães”, explica.

A professora de Artes, Raissa Leal, olhava os livros expostos. “É a primeira vez que estou vindo”, conta. Ela apoia totalmente a iniciativa. “Ao mesmo tempo que faz circular as coisas acumuladas e ajuda a causa animal."