Brigada Militar reforça policiamento na Refap e contém ação de manifestantes
Grupo chegou a cortar mangueira de caminhão, espalhando óleo na pista
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Ao cortar a mangueira de combustível dos caminhões, os manifestantes provocaram derramamento de diesel na pista. Para conter a ação do grupo, o Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar e pelotões de municípios da Região Metropolitana foram acionados, por volta das 20h30min, para garantir a segurança na região. Pelo menos 25 viaturas se deslocaram ao local e bloquearam a entrada principal da Refap, dispersando o grupo. O Corpo de Bombeiros foi chamado para limpar a pista. Até 23h30min, alguns manifestantes permaneciam no local.
De acordo com o comandante do 15ºBPM, tenente-coronel Valdeci Antunes, os policiais que faziam a escolta conseguiram deter um indivíduo, que foi encaminhado à delegacia. O oficial explicou que outros manifestantes, que vieram do centro de Canoas, se juntaram ao grupo da refinaria. “Isso engrossou o número de manifestantes, o que resultou em mais tempo para dispersão. Houve necessidade de acionamento do BOE para garantir a normalidade da situação”, afirmou. Ele ressaltou que foi preciso acionar caminhões de guincho recolher os veículos danificados para dentro do pátio.
Sem descartar a presença de pessoas infiltradas no grupo, o tenente-coronel criticou a ação: “No intuito de chamar a atenção para o movimento, de maneira mais drástica, acabou exagerando na medida e causando malefício ao movimento, que até agora vinha de maneira tranquila, ordenada e relativamente pacífica. Cria esse incidente que é ruim para todos os lados”.Comandante do 15BPM, TC Valdeci Antunes explica como caminhões foram barrados na entrada da refinaria.@correio_dopovo pic.twitter.com/SjL3ee1alo
— Felipe B. Samuel (@felipe_samuel) 29 de maio de 2018
Antes disso, em outro protesto durante a tarde, um homem chegou a ser detido pela Brigada Militar por impedir a passagem de caminhões. O responsável pelo Comando de Policiamento Metropolitano, coronel Oto Eduardo Amorim, explicou que há uma determinação judicial do município de Canoas, em que a comunidade não pode bloquear o deslocamento dos caminhões de combustíveis.