Bruno Covas é o primeiro prefeito de São Paulo a morrer durante mandato

Bruno Covas é o primeiro prefeito de São Paulo a morrer durante mandato

Desde 2019, tucano lutava contra um câncer na transição entre estômago e esôfago, com metástase no fígado e nos ossos

R7

Seguindo o exemplo do avô, Mario Covas, Bruno seguiu a carreira política

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Bruno Covas foi o primeiro prefeito da capital paulista a morrer durante o mandato. O político lutava desde 2019 contra um câncer da transição entre esôfago e estômago, com metástase no fígado e ossos e complicações após longo período de tratamento.

O tucano havia oficializado seu afastamento por 30 dias das funções na prefeitura no dia 3 de maio para se dedicar completamente aos cuidados médicos. Desde então, a gestão paulistana ficou sob responsabilidade do vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB). Na sexta-feira, um boletim médico confirmou que o caso era irreversível.

Covas foi o segundo prefeito mais jovem a assumir o cargo deixado pelo atual governador João Doria, quando assumiu o governo do estado. Ele assumiu a prefeitura de São Paulo aos 38 anos. O prefeito mais jovem foi Jânio Quadros tinha 36 anos em 1953 quando foi eleito para comandar a capital paulista. E desde a organização do poder municipal (lei nº374, de 29 de novembro de 1898), que estabeleceu o cargo de prefeito e criou o vice-prefeito, nenhum prefeito de São Paulo morreu durante o mandato.

Seguindo o exemplo do avô, Mario Covas, Bruno seguiu a carreira política. Formado em Economia pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) e em Direito pela USP (Universidade de São Paulo), deu os primeiros passos na carreira pública em em 2004, ano que que se candidatou a vice-prefeito de Santos. Exerceu os cargos de deputado estadual, federal, Secretário do Meio-Ambiente e em 2016 foi eleito vice prefeito ao lado de João Doria.

Em 2018, foi eleito prefeito de São Paulo como seu avô, que comandou a cidade entre 1983 e 1985, também foi vítima do câncer. Há 20 anos, Mario Covas, então governador do estado, foi diagnosticado com um câncer na bexiga, que se espalhou para o intestino. No dia 6 de março de 2001 veio a falecer durante seu segundo mandato.


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