Cachoeirinha contrata nova empresa para coleta automatizada de lixo

Cachoeirinha contrata nova empresa para coleta automatizada de lixo

Empresa EPPO tem até 28 de setembro para substituir as lixeiras

Fernanda Bassôa

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Pelo menos dois caminhões da Prefeitura de Cachoeirinha e servidores da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos trabalham incansavelmente, desde a última terça-feira, para recolher o lixo acumulado em contêineres que se encontram espalhados pela cidade. De acordo com a comunidade, especialmente dos bairros Ponta Porã, Nova Cachoeirinha, Jardim do Bosque, Parque da Matriz e Vila Eunice, os resíduos não são levados dos compartimentos desde o final da semana passada, o que resulta em proliferação de bichos e mal cheiro, causando assim um aspecto feio e sujo entre ruas e avenidas. Este serviço, de acordo a Prefeitura, é chamado de coleta automatizada, diferente da coleta manual, que está funcionando normalmente.

Segundo a Administração, está sendo feita a contratação de uma nova empresa, a EPPO, que irá gradualmente, até dia 28 de setembro, substituir os contêineres da atual empresa, a Conesul. Serão mil novos contêineres, com capacidade de mil litros. Entretanto, enquanto isso não se oficializa, a Prefeitura realiza mutirão com seus próprios agentes. A expectativa é que nesta quinta-feira pelo menos 90% do recolhimento já esteja normalizado.

A dona de casa, Anair da Silva Bitello Bittencourt, 43 anos, moradora do bairro Jardim do Bosque, diz que o cheiro em frente à sua casa está insuportável. “O contêiner está abarrotado de sacolas. Algumas estão caindo na calçada porque não há mais espaço. O cheiro e a quantidade de mosca é horrível. Isso faz mal à saúde da gente”, reclama. O prefeito Miki Breier explica que a substituição da empresa vai acontecer de forma automatizada. “Temos alguns problemas no período de transição. Entretanto, não faltarão punições, nas formas da lei, para a (antiga) empresa que não está realizando o serviço.”  O município optou pela rescisão do contrato com a Conesul visando à redução de custo e a melhoria do serviço. A antiga empresa, no entanto, deve garantir a prestação dos serviços até o final do mês. O município já está tomando as medidas legais cabíveis pelo descumprimento por parte da empresa e pelo prejuízo causado à cidade.

Breier ainda pontua que com a empresa EPPO foi feito um contrato emergencial de 180 dias, cujo valor mensal será de cerca de R$ 597 mil, considerando o volume médio de lixo recolhido na cidade. Neste período – de seis meses – o município vai elaborar novos editais de licitação para a coleta do lixo e os valores serão balizados pelos contratos emergenciais. A empresa Conesul foi procurada mais de uma vez, mas não deu retorno.


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