Capitólio: "É prematuro relacionar acidente com obra", diz delegado

Capitólio: "É prematuro relacionar acidente com obra", diz delegado

Polícia Civil informou que todas as hipóteses serão apuradas; informações de testemunhas e dono da lancha serão coletadas

R7

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A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito para investigar o acidente em Capitólio, a 276 km de Belo Horizonte, em que uma estrutura de rocha desabou sobre lanchas de turistas.

Há uma hipótese de que uma obra relacionada a um parque de lazer no cânion tenha influenciado o deslocamento da rocha, mas o delegado Marcos Pimenta, da Delegacia de Passos, a 352 km de Belo Horizonte, afirmou que é muito prematuro afirmar qualquer ideia em circulação. 

“Entretanto, a Polícia Civil não irá descartar nenhuma hipótese, mas com cautela, serenidade que o caso impõe”, ressalta. Ele ainda informa que serão colhidas informações do dono da lancha, de testemunhas e vítimas que ficaram feridas no acidente.

Todas as 10 pessoas que morreram no acidente foram identificadas. Elas estavam na embarcação de nome “Jesus”, que foi atingida pela estrutura de rocha. De acordo com o delegado, a prioridade era dar conforto aos familiares e, agora, a polícia vai dar continuidade ao inquérito.

“Durante essa semana uma equipe de delegados, investigadores e também peritos criminais irá nas imediações dos cânions. Nosso objetivo será estudar o local e averiguar se nas imediações também há outras pedras com essas características, visando, juntamente com Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Marinha, e outros órgãos de fiscalização, criar uma saída para que outras pedras não consigam atingir aquela região”, conclui Marcos Pimenta. 


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