CDL lança campanha por "redução da sensação de insegurança" na Capital

CDL lança campanha por "redução da sensação de insegurança" na Capital

Entidade acredita que impressão dos consumidores é pior do que situação nas ruas

Correio do Povo

Entidade acredita que impressão dos consumidores é pior do que situação nas ruas

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A Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre lançou campanha, nesta quinta-feira, para reduzir a "sensação de insegurança" entre os consumidores da Capital. Para a entidade, a impressão da população gaúcha é maior do que a real situação de criminalidade nas ruas e isso tem prejudicado o comércio. O mote da campanha é o #ReageRS, já de olho na divulgação pela internet.

“Nosso movimento é um apelo para que as pessoas voltem a transitar nas ruas e a consumir com tranquilidade", destacou o presidente da CDL Porto Alegre, Gustavo Schifino. "Queremos coibir o medo, que teve início quando a segurança pública mostrou fragilidade no momento das paralisações contra o parcelamento dos salários. Na mente das pessoas estamos vivendo em uma Medellín dos anos 80, mas a realidade não é essa”, enfatizou.

O presidente da AGV, Vilson Noer, garantiu que as entidades estão otimistas em reverter essa situação de extrema gravidade, quebrar esse gatilho de insegurança. “Queremos conscientizar as pessoas de que, se elas ficarem em casa, as coisas tendem a piorar. Sem girar a economia, seus familiares podem perder o emprego”, ponderou.

O presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, destacou que os representantes do #ReageRS se reuniram com a Secretaria de Segurança Pública e com o Governo do Estado para solicitar providências contra a insegurança. “Eles se comprometeram a fornecer um policiamento mais ostensivo e um efetivo mais visível para a população”, adiantou. Por sua vez, Simone Leite, vice-presidente da Federasul, comemorou a união das entidades. “Juntamos nossos esforços para ter a indústria produzindo, o comércio vendendo e os prestadores de serviço com casa cheia”.

“Estamos lidando com o psicológico. Devemos quebrar a questão do medo com atitudes, não com palavras”, observou Henry Starosta Chmelnitsky, presidente do Sindha. “Temos que ser proativos na questão da segurança e mostrar para a população que ela pode transitar com tranquilidade pelas ruas. Mais do que a crise econômica, é a insegurança que impacta negativamente no consumo”, afirmou.

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