Ceasa intensifica medidas de segurança contra a Covid-19 em Porto Alegre

Ceasa intensifica medidas de segurança contra a Covid-19 em Porto Alegre

Local de comércio de alimentos recebe de 10 mil a 40 mil pessoas por dia

Cláudio Isaías

Local de comércio de alimentos recebe de 10 mil a 40 mil pessoas por dia

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Os permissionários da Ceasa reforçaram as medidas de segurança contra a Covid-19 nos pavilhões da maior central de abastecimento do Rio Grande do Sul, por onde passam de 10 mil a 40 mil pessoas por dia. Produtores e atacadistas realizam diariamente a limpeza dos hortifrutigranjeiros e a higienização das embalagens.

O diretor-presidente da Ceasa, Ailton dos Santos Machado, disse que os processo de controle sanitário adotado antes da pandemia foram reforçados em decorrência da disseminação da doença. "Os permissionários ampliaram as ações de limpeza de frutas, legumes e verduras e a higienização de recipientes e embalagens para evitar riscos à saúde do consumidor", ressaltou. Segundo Machado, todos os protocolos de segurança estão sendo seguidos nos 20 pavilhões. Na L. B. Alimentos, que vende batata, bata-doce, alho, cebola e moranga, os potes de plástico que contêm alho triturado são higienizados diversas vezes por dia. Uma funcionária passa o pano com álcool a 70% para desinfecção da superfície dos recipientes.

Foto: Alina Souza

Desde 2019, a Donato Melancias adota processo de limpeza mecanizada da fruta. O equipamento tem capacidade para higienizar de 1,5 mil a 1,8 mil de unidades por hora. Antes, esta etapa era feita manualmente. Com a introdução do novo procedimento, o tempo de limpeza foi reduzido, com ganhos em qualidade e durabilidade da fruta. Depois de lavadas, as melancias são encaixotadas e armazenadas em uma câmara fria sob temperatura de dez graus.

No Centro de Distribuição da Unisalvo Comércio de Hortifrutigranjeiros, os tomates passam por um sistema semelhante. O processo, em uma máquina de beneficiar o fruto, começa com a colocação dos tomates em uma esteira onde são lavados. Jatos de água tiram o excesso de terra e as impurezas que possam estar neles. Depois, a máquina ajuda a secar os frutos para que possam prosseguir até a etapa da classificação. O presidente da Associação dos Atacadistas da Ceasa, Sérgio Di Salvo, disse que a higienização da embalagens e o cuidado na manipulação dos hortifrutigranjeiros sempre foi feita pelos produtores e pelos atacadistas. "Sempre fizemos esse trabalho de higienização antes do produto ir para o ponto de venda. Com a Covid-19, a iniciativa foi intensificada", acrescentou.

A Ceasa está localizada na avenida Fernando Ferrari, no bairro Anchieta, em uma área de 420 mil metros quadrados, sendo 73 mil metros quadrados de área construída. No local, estão instalados cerca de 20 pavilhões e estacionamentos para 10 mil carros. A estrutura conta com 2.042 produtores e 311 empresas atacadistas, que geram aproximadamente 50 mil empregos diretos e indiretos. O complexo possui mais de 110 produtos entre hortifrutigranjeiros, flores, queijaria, carnes e peixes.


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