Celulose Riograndense será autuada por vazamento no Guaíba

Celulose Riograndense será autuada por vazamento no Guaíba

Técnicos detectaram presença de lixívia que pode ter contaminado cem metros cúbicos do leito

Rádio Guaíba

Técnicos detectaram presença de lixívia que pode ter contaminado cem metros cúbicos do leito

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Técnicos da Divisão de Emergências Ambientais da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) vão autuar a empresa Celulose Riograndense (CMPC), localizada em Guaíba, pelo lançamento de efluente sem tratamento. A equipe de emergência da Fundação constatou o vazamento de licor (lixívia) na fonte da linha de processo da Planta 1 e as primeiras medidas emergenciais de estancamento adotadas pela empresa, na noite de quarta-feira. Responsáveis pela CMPC estimaram que aproximadamente cem metros cúbicos tenham vazado no leito do Guaíba.

Conforme os técnicos, o vazamento ocorreu por falha no sistema de contenção, o que permitiu a chegada do produto à rede pluvial da empresa, passando por uma lagoa de contenção. Nesta sexta, os técnicos da Fepam coletaram material no Guaíba, para verificar possíveis alterações na qualidade da água. As causas serão apuradas, para que possam ser exigidas medidas preventivas para evitar que acidentes se repitam.

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