Cettraliq entrega defesa e pede renovação de alvarás
Empresa suspensa por atuação à beira do Guaíba entrega defesa e pede renovação de alvarás<br />
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Um dos argumentos é que a Secretaria Municipal da Fazenda seguia autorizando a emissão de notas fiscais e recolhendo impostos da empresa. A Cettraliq também garante possuir habite-se e apresentou recurso à Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb), ainda na sexta-feira, negando a necessidade de novos projetos para renová-lo.
Quanto à suspensão das atividades pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a empresa reforça ter convicção de que não é responsável pelo gosto e cheiro desagradáveis na água. A Cettraliq ainda atribuiu a punição a um desencontro de informações no órgão estadual, já que garante que vinha cumprindo um cronograma para atender demandas solicitadas. Um grupo de trabalho, formado por técnicos locais, de São Paulo e de fora do País, trabalha na elaboração de uma nova proposta para tentar reverter a medida.
A Fepam deu prazo até o final desta semana para que a Cettraliq atenda metas para reduzir a emissão de odores produzidos pelo tratamento de efluentes de indústrias. Durante a suspensão, o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) foi acionado para limpar redes de drenagem na região. Nenhum exame técnico comprovou, até agora, a origem das alterações na água das torneiras em Porto Alegre, percebida desde o início de maio.