Chuva desafia equipes de resgate em 4º dia de buscas a empresário que desapareceu no Guaíba

Chuva desafia equipes de resgate em 4º dia de buscas a empresário que desapareceu no Guaíba

Acidente aéreo ocorrido na segunda-feira envolveu Luiz Claudio Petry

Felipe Faleiro

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O quarto dia de buscas pelo piloto Luiz Claudio Albert Petry, 43 anos, desaparecido depois que a aeronave monomotor conduzida por ele caiu no Guaíba, na altura do bairro Ponta Grossa, em Porto Alegre, começou diferente dos demais. A chuva da quinta-feira trouxe menor visibilidade às duas equipes do Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS) que seguem nos trabalhos de resgate. Mais uma vez, os profissionais saíram logo cedo da manhã da base de operações, na avenida Guaíba, na praia de Ipanema, rumo ao local da queda, a seis quilômetros da margem.

Mergulhadores envolvidos no processo disseram à reportagem que não é possível enxergar nada no leito do lago, e, por isso, eles vão tateando o ambiente. "Vimos hoje que a correnteza está mais forte do que ontem, e o vento forte também influencia bastante, principalmente em relação aos destroços que estão na superfície. É importante dizer que o vento na superfície pode estar indo para um lado, e a correnteza no fundo, para outro", afirma o capitão do CBMRS Willen Silva, que comanda as operações de resgate.

De acordo com ele, isto pode confundir um pouco os mergulhadores. "Mas temos profissionais experientes que sabem fazer uma busca desta forma", diz o capitão. Os Bombeiros, em duas equipes, somando oito pessoas, traçaram um raio de cerca de três quilômetros em torno do avião, cuja hélice e motor seguem no fundo do Guaíba, a uma profundidade de cerca de seis a sete metros. Outras peças da fuselagem já foram retiradas. "O que era para sair deles (destroços) já foi retirado", observou este outro mergulhador.

 

 


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