Chuva provoca alagamentos e queda de árvores em Porto Alegre

Chuva provoca alagamentos e queda de árvores em Porto Alegre

Condições meteorológicas alteraram trânsito na Capital e diversas cidades do Rio Grande do Sul

Correio do Povo

Água tomou calçadas, provocando alagamentos pela cidade

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A forte chuva que atinge o Rio Grande do Sul nesta quarta-feira causa transtornos no trânsito de diversas cidades do Estado, além de alagamentos, queda de árvores e de estruturas. Na rua Marquês do Alegrete, na zona Norte de Porto Alegre, a Empresa Pública de Transporte e Circulação(EPTC), solicitou presença da  Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) por causa da fiação rompida devido ao tombamento de tronco e galhos na via.

O trânsito está intenso e congestionado em diversos pontos da cidade. Nos bairros Farrapos e Humaitá, diversas ruas ficaram alagadas. Para sair da Escola Estadual de Ensino Fundamental Oswaldo Vergara, na rua Graciano Camozzato, estudantes tiveram que andar por grandes poças. Já na rua Dona Teodora, a água invadiu as calçadas, criando um grande rio em meio à via.

Até as 10h30min, as Equipes de Manejo Arbóreo (EMA), atenderam pelo menos seis casos envolvendo quedas de árvore ou galhos. Servidores da zeladoria urbana do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), atuam na limpeza e no recolhimento de lixo. Equipes do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) também trabalham para casos de alagamentos ou acúmulo de água. 

A EPTC registrava às 11h30min cinco pontos de bloqueio parcial, doze pontos de acúmulo de água sem bloqueio da via e um ponto de alagamento com bloqueio total.  Também foram registradas quatro quedas de árvores, que ocasionaram um bloqueio total de via e três parciais, e nove semáforos fora de operação. Conforme a empresa, gentes foram deslocados para os pontos mais críticos e com risco de acidentes para monitorar o trânsito e auxiliar os usuários.

Dados emitidos pela Sala de Situação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, informam que Porto Alegre registra chuva de forma ininterrupta desde às 20h dessa terça-feira. Segundo os registros da estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia, os acumulados desde então chegam a 75,2 milímetros Ainda conforme o órgão, este acumulado, que ocorreu até agora em um período de 15 horas, é o maior do ano para um período de um único dia na Capital. Além disso, já é mais da metade do normal para o mês de julho na cidade, de 141 milímetros. 

Região Metropolitana

Em São Leopoldo, no Vale dos Sinos, o acumulado de chuvas chega a 60 mm nas últimas 24h. A Defesa Civil está monitorando situações pontuais de alagamentos em algumas vias da cidade e também o nível do Rio dos Sinos. Conforme a medição das 9h30 de hoje, o nível estava em 2,37 m. OAlgumas ruas do bairro Santos Dumont ficaram alagadas e Defesa Civil encaminhou uma equipe da Secretaria Municipal de Obras e Viação para desobstruir a rede pluvial.

Na Fronteira Oeste, Alegrete registra transtornos com alagamentos de ruas e avenidas, mas não há desabrigados. Segundo a Defesa Civil do município, choveu 90mm nas últimas 24h. A atenção é para o aumento do nível do rio Ibirapuitã, que estava em 2,20 m no início da manhã dessa quarta-feira.

Na quinta-feira, uma nova frente fria se forma sobre o Estado. Além da chuva, haverá rajadas de vento com média entre 50 km/h e 70 km/h. A sensação térmica será baixa por conta do tempo fechado e dos ventos soprando no quadrante sul.

 

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