Chuvas prejudicam o recapeamento das ruas da Capital e Smov foca na operação tapa-buraco

Chuvas prejudicam o recapeamento das ruas da Capital e Smov foca na operação tapa-buraco

Estradas do extremo sul da cidade foram as mais prejudicadas

Jéssica Mello

Smov pediu recurso suplementar de R$ 2 milhões para recuperar as vias

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As constantes chuvas que ocorreram durante o ano e a previsão de instabilidades até, ao menos, o mês de dezembro estão reduzindo as possibilidades de recapeamento nas vias da Capital pela necessidade de manter o foco nos serviços de tapa-buraco. Para melhorar as condições das ruas, avenidas e estradas da cidade no final deste ano, a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) pediu recurso suplementar de R$ 2 milhões para manter suas atividades até março do próximo ano.

“Desde o segundo semestre de 2014 temos feito menos trabalhos de prevenção pelo aumento da demanda de consertos. O período longo de chuvas e a intensidade prejudicou muito as vias da cidade”, afirmou o secretário Mauro Zacher. No último final de semana, 100 toneladas de asfalto foram utilizadas para recuperar a região das Ilhas e nos bairros Passo da Areia, Lomba do Pinheiro, Centro, Ipanema, Sarandi, Pitinga e Restinga.

As estradas do extremo sul da cidade foram as mais prejudicadas, segundo a Smov, pois já necessitavam de recapeamento antes das chuvas. Há ainda buracos com sinalizações, por exemplo, na rua Siqueira Campos, nas proximidades do Tribunal de Contas do Estado, e na avenida Praia de Belas, onde parte da sinalização foi quebrada. Na José de Alencar com a Praça Menino Deus, no entanto, há danos no asfalto sem avisos aos motoristas. Avenidas como a Protásio Alves estão com o asfalto irregular em diversos trechos, que além das chuvas tiveram danos pelo trânsito de ônibus durante as obras do BRT.

Em setembro, com a operação tapa-buraco do período anterior de chuvas intensas, foram gastos 4 mil toneladas de asfalto. A previsão da secretaria é de que desta vez o gasto seja menor. “As prioridades neste momento são as vias com maior fluxo. Depois atuaremos nas áreas internas dos bairros”, esclareceu Zacher.

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