Cinco pessoas são hospitalizadas após vazamento de gás tóxico em fábrica de Guaíba

Cinco pessoas são hospitalizadas após vazamento de gás tóxico em fábrica de Guaíba

Empresa permanecerá fechada até que seja encaminhado relatório sobre acidente

Rádio Guaíba

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Um vazamento de gás causou a interrupção das atividades da CMPC Celulose Riograndense e acarretou na hospitalização de cinco pessoas em Guaíba, na região Metropolitana. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) recebeu denúncia do vazamento de dióxido de cloro na empresa ainda na manhã desta quinta-feira e encaminhou equipe ao local, que constatou o acidente.

A Fepam determinou que a empresa mantenha as atividades suspensas até que as causas do vazamento sejam esclarecidas e o relatório sobre o fato encaminhado. De acordo com a Fundação, ainda ressaltou que não existe risco de contaminação em virtude da suspensão das atividades da empresa. Os cinco funcionários que necessitaram de atendimento médico receberam alta.

Confira a nota da CMPC Celulose Riograndense sobre o incidente
Na manhã desta quarta-feira, 20, ocorreu um vazamento de Dióxido de Cloro (produto utilizado para o branqueamento da celulose) na planta química da Celulose Riograndense. O incidente – que durou cinco minutos – foi provocado por um aumento de pressão numa linha de gases, impactando 16 prestadores de serviços que trabalhavam no local. Destes, dez foram encaminhados para o Hospital Regional e o Hospital da Unimed para avaliação, sendo liberados logo em seguida. O Plano de Atendimento a Emergências (procedimento-padrão) isolou a área e a situação foi normalizada.

Com o incidente, a operação na planta química foi paralisada para inspeção e análise. O vazamento foi local e, de acordo com as equipes de supervisão e monitoramento ambiental da empresa, não foram registrados impactos externos que afetassem à comunidade ou qualquer tipo de dano à fauna e à flora local.

A Emergência da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) esteve na empresa para vistorias e análise das condições de riscos operacionais e das modificações que foram feitas para evitar este tipo de evento. A planta química terá a sua operação retomada após apreciação final feita pela Fepam.


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