Comércio sofre impacto negativo com greve geral em Porto Alegre, diz Sindilojas
Pesquisa com lojistas indicou redução de 69% no faturamento do dia
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Além disso, os lojistas entrevistados afirmaram também que as manifestações prejudicaram aqueles que optaram por trabalhar, impedindo-os de se dirigirem aos seus locais de trabalho. Em média, 60% das lojas registraram falta de funcionários devido às paralisações e 50%, atrasos.
“Considerando que cada dia com a loja fechada impacta em torno de 4% o faturamento mensal do negócio - a soma de dois feriadões em abril mais o do Dia do Trabalho (na primeira segunda-feira de maio), com essa paralisação - o resultado desse mês com certeza cairá em relação ao mesmo período do ano passado", avaliou o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse.
Kruse destacou que a orientação era para que os comerciantes abrissem as lojas normalmente. "Em um cenário de incerteza econômica e política no Brasil, queda no faturamento é algo que torna instável a estabilidade das lojas e inclusive dos postos de trabalho. E é por isso que orientamos os comerciantes a abrirem os seus negócios nesta sexta-feira e buscarem trabalhar normalmente. Esta manifestação atrapalha o direito de ir e vir de todos, impactando de forma profunda o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, explicou.
Lojistas fecham o comércio durante manifestação. Representantes do Simpa explicam o motivo do protesto @RdGuaibaOficial pic.twitter.com/Jybkn4xrNx — Guilherme Kepler (@GuilhermeKepler) April 28, 2017