Com a reabertura, movimento de pedestres volta a se intensificar no Centro de Porto Alegre

Com a reabertura, movimento de pedestres volta a se intensificar no Centro de Porto Alegre

Conforme o último decreto, o comércio de rua só poderá funcionar até as 20h

Cláudio Isaías

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Com a reabertura do comércio, o movimento de pedestres voltou a se intensificar no Centro Histórico de Porto Alegre. A medida foi permitida porque a Capital passou a adotar as regras da bandeira vermelha do Sistema Estadual de Distanciamento Controlado. Na manhã desta segunda-feira, muitas pessoas circulavam pela rua dos Andradas, pelas avenidas Borges de Medeiros e Salgado Filho, e na rua Sete de Setembro.

No entanto, dentro das lojas que abriram por volta das 9h, havia pouca gente fazendo compras. Os lojistas colocaram cartazes para alertar os consumidores sobre o uso da máscara dentro dos estabelecimentos e também sobre o limite de pessoas nas lojas. Outro ponto com bastante movimentação de pessoas foi a rua Voluntários da Pátria, no trecho a partir da Praça Parobé até a rua Doutor Flores. O comércio de rua poderá funcionar até 20h. 

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL/POA), Irio Piva, disse que a reabertura das lojas foi uma notícia para o setor que vive um momento crítico. "O comércio é um lugar seguro porque adotamos todos os protocolos de segurança exigido pelas autoridades", destacou.

Segundo Piva, saúde e comércio precisam andar juntas até porque o setor está em uma situação muito difícil. O Sindilojas Porto Alegre salienta que segue sendo obrigatório o cumprimento dos protocolos de distanciamento, capacidade máxima e higienização para prevenção contra a Covid-19, como também para evitar que venham a ocorrer novamente medidas de restrição para o comércio da Capital.

Novo fôlego 

Já o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL/RS), Vitor Augusto Koch, afirmou que o comércio voltar a trabalhar é importantíssimo para dar um novo fôlego aos estabelecimentos comerciais e à economia gaúcha. "Muitas lojas estavam chegando ao seu limite financeiro e precisavam retomar suas atividades para evitar que fechassem suas portas em definitivo, já que 99,5% dos empreendimentos comerciais são de micro e pequeno porte, buscando, dia após a dia, a sua sustentabilidade", acrescentou. 

Segundo Koch, a federação considera todo o comércio essencial, uma vez que o setor é responsável por gerar milhares de empregos e renda para os gaúchos. A FCDL/RS também entende que o comércio não é um polo disseminador da Covid-19, pois os lojistas cumprem, com todo o rigor, os protocolos de saúde determinados pelas autoridades. Aos comerciantes e consumidores, Koch reforçou a orientação para que sigam utilizando máscara, álcool em gel e que evitem aglomerações.


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