Com estoques de sangue baixo, Hemocentro pede doadores

Com estoques de sangue baixo, Hemocentro pede doadores

Ideal é receber 120 pessoas por dia, mas média é de 60

Cláudio Isaías

Maior necessidade é de doares do tipo O positivo

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Com os estoques de sangue abaixo da metade, o Hemocentro do Rio Grande do Sul necessita de doadores de todos os tipos de sangue, principalmente O positivo. O ideal é que o Hemocentro recebesse 120 doadores por dia. Hoje, a instituição recebe uma média de 60 pessoas. Na manhã desta quarta-feira, o Grupo de Doadores Voluntários de Sangue (GDVS) de Butiá realizou a doação de sangue. Um grupo de 35 pessoas chegou cedo ao Hemocentro da avenida Bento Gonçalves para o gesto solidário que pode salvar vidas.

O coordenador GDVS Butiá, Manoel Rosa, disse que todos os meses o grupo realiza doações nos hospitais de Clínicas, Santa Casa, São Lucas da PUCRS, Grupo Hospitalar Conceição e no Hemocentro. “Com o gesto solidários dos moradores de Butiá conseguimos uma média de 500 bolsas de sangue por ano”, explica. A estudante de enfermagem Letícia Selbach, doadora há um ano, disse que a sociedade gaúcha deve se mobilizar para salvar vidas. “Doar sangue é um gesto tão simples e podemos ajudar quem precisa nos hospitais”, destaca. A dona de casa Elisandra de Almeida Telles, que há 18 anos é doadora, explica que o gesto pode salvar muitas vidas.

Um grupo de moradores de Butiá também realizou a doação de sangue para o menino Caio Souza, 8 anos, que necessita de um transplante de medula óssea. A assistente social Maria de Lourdes Peck, coordenadora de Captação do Hemocentro/RS, disse que os estoques estão baixos em razão de que a instituição fornece sangue para 52 hospitais conveniados de Porto Alegre, região Metropolitana e Litoral Norte. “46% da população gaúcha tem O positivo e precisamos que elas façam a doação porque é fundamental que tenhamos este sangue nos nossos estoques”, acrescenta.

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