Com licença ambiental, obras da Ponte do Guaíba podem começar imediatamente
Em parte do traçado, andamento depende do reassentamento de cerca de mil famílias
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Após a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitir, nesta quinta-feira, a licença ambiental para o início da construção da nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre, o diretor-presidente do órgão, Nilvo Silva, confirmou que os trabalhos poderão começar de imediato. A construtora Queiroz Galvão vai executar a obra, orçada em cerca de R$ 650 milhões e com previsão de conclusão para 2018.
O trabalho de análise da Fepam acerca do projeto da nova ponte começou em junho, e levou em consideração questões como o reassentamento de famílias que vivem nos arredores da área da obra. A nova ponte do Guaíba vai ter extensão de 7,3 quilômetros por 28 metros de largura, e deve afetar a vida de cerca de mil famílias, que serão realocadas em quatro loteamentos distintos nos arredores da nova ponte. Silva reafirmou que as obras apenas poderão prosseguir, nesses pontos, após o reassentamento definitivo dos moradores.
A estimativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é de que 50 mil veículos utilizem diariamente a nova ponte. Segundo o projeto apresentado pelo Dnit em novembro do ano passado, a estrutura vai começar na rua Dona Teodora, no bairro Humaitá, entre a ponte atual e a BR 448, a Rodovia do Parque. A ponte passa, primeiro, pela Ilha do Pavão. Só depois desse percurso, entra na Ilha Grande dos Marinheiros, interligando-se à ponte atual, em direção ao município de Guaíba.