Comunidade escolar gaúcha fecha pacto contra Aedes aegypti

Comunidade escolar gaúcha fecha pacto contra Aedes aegypti

Objetivo é mobilizar os estudantes para enfrentar a proliferação do mosquito

Jézica Bruno

Segundo o secretário Vieira da Cunha, Alunos passarão a atuar também como agentes de combate ao mosquito

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No Dia Nacional de Mobilização da Educação para o Combate ao Mosquito Aedes aegypti, o governo do Estado e outras instituições assinaram nesta sexta-feira, em Porto Alegre, um pacto contra o mosquito transmissor da dengue, Zika vírus e Chikungunya. O objetivo é mobilizar a comunidade escolar para o enfrentamento à proliferação do Aedes, como também pela conscientização sobre os locais que servem como criadouros.

Para o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, as escolas vão servir como um espaço para a transferência da educação, informação e da conscientização em uma guerra em defesa da saúde pública. “Esse é um momento muito importante de consolidação de um ambiente de cooperação entre o governo Federal, governo do Estado, as prefeituras, forças armadas, universidades e toda a estrutura vinculada ao processo educacional”, afirmou. “É um espaço privilegiado para combatermos a dengue e, especialmente, o Zika, que ainda não temos vacina”.

O pacto, que está sendo feito em outros Estados do país, envolve escolas da rede pública e da rede privada. Ao todo, 60 milhões de estudantes, professores e profissionais da Educação do Brasil estão envolvidos na campanha. “A ideia é que toda a comunidade escolar agende esse tema em um determinado dia da semana. O professor vai colocar em sala de aula, discutir com seus alunos e vai dar um tema de casa que seria fazer na prática o combate ao mosquito na residência do aluno”, explicou o secretário de Educação Vieira da Cunha. Depois disso, o aluno terá que apresentar uma redação ao seu professor falando das tarefas que foram cumpridas com a sua família sobre o assunto.

Segundo Vieira da Cunha, a partir dessa atividade os alunos irão atuar também como agentes de combate ao mosquito. “Contabilizando o envolvimento dos alunos da rede pública e privada podemos chegar quase em todo o Rio Grande do Sul”.

O Exército, a Marinha e a Aeronáutica devem seguir dando apoio as ações atuando nas escolas com palestras e as crianças também sairão às ruas, em um segundo momento, para a conscientização junto com os militares. O comandante da 3ª Região Militar, general de Divisão Valério Stumpf Trindade destacou que durante a atuação dos militares já foram percorridos 104 mil domicílios e identificados e erradicados 6,4 mil focos no Estado. De cada três focos, dois são produzidos em residências.

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