Contêineres completam dois meses em Porto Alegre
DMLU aponta que número de reclamações, dúvidas e sugestões caiu de 150 para 15 por dia
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Apesar desses problemas pontuais, o DMLU avalia a iniciativa como um sucesso. O supervisor de Operações Adelino Lopes Neto revelou que o número de reclamações, dúvidas e sugestões caiu drasticamente em relação aos primeiros dias de operação.
“Na primeira semana eram 150 telefonemas por dia, basicamente com críticas e reclamações. Agora são 15”, comparou. Segundo ele, atualmente as pessoas telefonam para solicitar a instalação dos contêineres nos bairros onde residem.
A ampliação do projeto depende da disponibilidade de orçamento da prefeitura. “Vamos entregar uma avaliação do trabalho mostrando os benefícios. Uma possível ampliação seria feita no mesmo modelo atual, com igual número de contêineres e caminhões”, disse.
Lopes Neto destacou que o principal problema ainda enfrentado é a colocação de lixo seco dentro dos contêineres. “Esse é o motivo dos incêndios. Material orgânico não queima”, frisou. Segundo ele, existem registros de descarte de lixo junto aos equipamentos.
O estacionamento irregular na proximidade dos contêineres também é um desafio a ser vencido. “Flanelinhas deslocam o equipamento à noite para abrir mais vagas”, acrescentou. Entre as vantagens apresentadas estão a redução do volume de lixo coletado pelos garis durante as varrições.
Além disso, o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) apontou queda na ocorrência de entupimento de bueiros. “Transitar pelas ruas do Centro está muito mais agradável. Desapareceram das calçadas cerca de três mil metros cúbicos de lixo que aguardavam o recolhimento habitual”, completou.