Contêineres danificados em protestos são repostos em Porto Alegre
Prejuízo com danos em 130 equipamentos é estimado em R$ 285 mil
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Do total de recipientes afetados, 57 ficaram totalmente inutilizados e os demais seguiram para o conserto. A maior
parte já foi arrumada e pintada e deve passar a funcionar como reserva. Cada um teve um tipo de dano. Muitos foram incendiados, outros pichados e quebrados.
O valor estimado dos estragos é de R$ 285 mil. Contudo, a manutenção está embutida no contrato do Executivo Municipal com a prestadora de serviço. “Na medida em que aumenta o vandalismo, diminui o estoque. Se esgotarem os reservas, teremos que adquirir”, destacou Carús. O valor individual de cada contêiner é de R$ 5 mil.
Durante os protestos, o DMLU tem recolhido dezenas de contêineres para evitar as depredações. Como na região central, onde ocorrem os manifestos, não há mais coleta domiciliar além da mecanizada, a rotina é totalmente alterada. “Solicitamos que a população não descartasse lixo domiciliar do meio-dia até a fim da manifestação”, explicou.
Porém, muitos moradores do Centro e do bairro Cidade Baixa ficaram perdidos e acabaram colocando sacolas nas calçadas pela falta de contêineres em alguns locais, onde houve a remoção. “As manifestações cumprem um papel importante para a democracia, mas a ação desenfreada de vândalos causam prejuízo”, avaliou Carús.
Além dos contêineres, o DMLU ainda registrou um ataque à Capatazia, o que gerou um gasto de R$ 1,5 mil. Em todo o município, o prejuízo aos cofres públicos chegou a R$ 951,5 mil após cinco noites de protestos. Muitas placas de
sinalização ficaram depredadas, ônibus foram incendiados e um Telecentro, ainda não inaugurado, ficou destruído.
Contêineres são incendiados na madrugada
Porém, na madrugada desta segunda-feira, sete contêineres de lixo doméstico foram incendiados. De acordo com o DMLU, os equipamentos estavam localizados nas ruas Cassiano Nascimento com avenida Mauá; Coronel Vicente com avenida Júlio de Castilhos; General Bento Martins; Chaves Barcellos e Travessa Francisco Leonardo Truda, no Centro da Capital.
Câmeras de monitoramento do Centro Integrado de Comando (Ceic) podem ajudar a identificar os responsáveis pelo fogo. Há suspeita de que sejam os mesmos criminosos que incendiaram duas viaturas da Brigada Militar (BM). Os veículos estavam estacionados no pátio da sede da Secretaria de Segurança Pública do Estado.
