Corpo do gaúcho morto em Moçambique deve chegar nesta quinta-feira à Capital
Família suspeita que jovem tenha sido vítima de complicações da malária
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O pai tenta resumir os momentos de ansiedade causados pelos mais de 10 dias de espera pelo corpo do filho: "Estamos aguardando diariamente a chegada, está difícil suportar essa espera", declarou. Segundo Honório, um e-mail do Coordenador da Organização Não Governamental (ONG) em que Marcelo trabalhava na África informou que um laudo médico atestou que as causas da morte foram naturais. A família, porém, suspeita que Marcelo tenha sido vítima de complicações decorrentes da malária. O pai relatou que, na sexta-feira, dois dias antes de falecer, o filho escreveu, em um e-mail à família, que havia contraído e tratado a doença, e que se sentia melhor.
Na África desde o dia 10 de março, o jovem viajou para trabalhar como voluntário na ONG. Lá, ele dava aulas de Geografia e de Música e desenvolvia projetos ambientais envolvendo jovens de 12 a 15 anos.