Cpers avalia como "armadilha" proposta do RS para Magistério

Cpers avalia como "armadilha" proposta do RS para Magistério

Presidente do sindicato disse que oferta é pior que a da ex-governadora Yeda Crusius

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

publicidade

A presidente do Cpers-Sindicato, Rejane de Oliveira, avaliou como sendo uma “armadilha” o reajuste oferecido pelo Piratini para pagar o piso nacional do Magistério. Segundo ela, a oferta "é pior que a da Yeda (Crisius)”, se referindo à ex-governadora que tentou garantir complemento para que nenhum professor ganhasse menos de R$ 1,5 mil. O principal questionamento da categoria é o fato de o reajuste não incidir sobre o vencimento básico dos professores. O Executivo gaúcho anunciou na manhã desta quinta-feira que vai pagar imediatamente o piso nacional para quem ainda não recebe R$ 1.451 para 40 horas semanais.

Rejane ressaltou que ainda hoje o departamento jurídico da entidade fará uma análise mais detalhada do documento, fruto de acordo entre o Ministério Público e o governo do Estado para pagamento da remuneração nacional. O acordo anunciado hoje estabelece o comprometimento do pagamento do piso enquanto não transitar em julgado (não couber mais recursos) a ação do Piratini sobre o indexador de cálculo para o reajuste anual da remuneração nacional. De acordo com o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, 20 mil professores serão beneficiados.

A dirigente do Cpers afirmou que o governo está descumprindo a lei nacional que manda pagar o piso como vencimento básico. Ela também reclamou que a categoria não foi chamada para discutir a matéria. Na sexta-feira da próxima semana haverá uma assembleia da categoria, onde será avaliada a proposta pelos trabalhadores em educação. Um dos pontos a ser debatido é a possível rejeição do reajuste, previsto para ser pago em folha extra no dia 15 de maio.

Bookmark and Share

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895