Defesa Civil confirma ao menos 11 mortos pelas chuvas em SP
Seis pessoas morreram afogadas e outras cinco por deslizamentos de terra
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O temporal que atingiu São Paulo entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira deixou ao menos 11 mortos, de acordo com o chefe da Casa Militar do governo estadual, Coronel Walter Nyakas Júnior. Foram quatro mortes em Ribeirão Pires e uma em Embu das Artes, todas decorrentes de deslizamentos de terra. Os outros óbitos ocorreram por afogamento em São Bernardo do Campo, Santo André, São Paulo e três em São Caetano do Sul.
De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sobrevoou áreas da capital e da região metropolitana na manhã desta segunda. O governador determinou prioridade no atendimento a desabrigados e à remoção de pessoas em áreas de risco. Houve desabamentos e desmoronamentos de casas, diversas quedas de árvores e centenas de pontos de enchente na capital e na região metropolitana.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a capital paulista já saiu do estado de atenção e há quatro pontos de alagamento ativos, sendo três transitáveis e um intransitável. A prefeitura suspendeu o rodízio e a cobrança de estacionamento pela Zona Azul em toda a cidade. Houve desabamentos e desmoronamentos de casas, diversas quedas de árvores e centenas de pontos de enchente na capital e na região metropolitana.
Doze resgates e quase 700 chamados
O Corpo de Bombeiros fez um balanço da quantidade de atendimentos realizados pela corporação com o apoio das aeronaves da Polícia Militar devido às chuvas desta segunda na capital. Houve 12 resgates, sendo quatro de mulheres e outros oito de crianças. Entre a meia-noite e às 10h20min, os Bombeiros registraram, somente na cidade de São Paulo, 698 chamados para enchentes e alagamentos, 76 para desmoronamentos e desabamentos e 78 para quedas de árvores.
Motoristas que tentavam circular pela Marginal Tietê relataram que ficaram até seis horas parados dentro do carro e reclamaram de prejuízos. Em função dos alagamentos e sem a possibilidade de retornar para casa, muitos condutores desligaram os motores e esperaram que a água baixasse para prosseguir a viagem.