Diplomas de conclusão da Uergs começam a ser liberados

Diplomas de conclusão da Uergs começam a ser liberados

Termo de compromisso entre Conselho Estadual de Educação e universidade foi assinado hoje<br />

Marjulie Martini/Rádio Guaíba

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O Conselho Estadual de Educação Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) prometeu ao reitor da unidades, Carlos Alberto Callegaro, que os primeiros diplomas atrasados devem ser liberados. Desde 2005, há 302 alunos que se formaram e não têm o diploma. Callegaro comemorou. “Acabei de receber uma promessa que nesta quarta-feira vão me entregar os diplomas que estão represados. Se isso acontecer, na quinta-feira começamos a montar os diplomas”, prevê.

O atraso aconteceu porque os conselheiros constataram uma série de irregularidades na administração da universidade. Em agosto do ano passado, a presidente do Conselho, Cecília Farias, entregou um documento com diversas exigências que, caso não fossem cumpridas, fariam com que a Uergs perdesse a autonomia universitária. Isso significaria que o Conselho passaria a designar quais conteúdos deveriam ser ministrados pelos professores dos 25 cursos.

Para evitar a medida, nos últimos quatro meses foi constituído um termo de compromisso, assinado nesta segunda-feira entre o reitor e a presidente do Conselho. Entre as medidas, explica Cecília Farias, há problemas estruturais graves a ser solucionados. “Questões estruturais, de acessibilidade universal, falta de laboratórios, e a democratização das eleições, que deve estar resolvida em até 90 dias com a aprovação do regimento geral universitário."

O secretário de Ciência e Tecnologia, Artur Lorentz, ressalta outra medida importante, que deve ser cumprida em seis meses: a implantação de um plano de carreira. “O impacto nas contas da revisão da matriz salarial dos professores está sendo analisada por uma comissão, e o prazo para que o projeto esteja pronto é de seis meses”, confirma.

A falta de um plano de carreira é considerado o grande drama da Uergs pelo reitor Callegaro. É isso que faz com que os professores acabem deixando os cargos quando surgem empregos melhores.

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