Dmae afirma que cianobactérias dão gosto terroso, mas água está potável
Órgão explica que estiagem permitiu proliferação dos microorganismos no Guaíba
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Conforme nota oficial, o órgão acompanha de perto esse fenômeno e realiza todos os monitoramentos exigidos pelo Ministério da Saúde para garantir a qualidade da água distribuída. Conforme o Dmae, a água "permanece potável e segura para consumo".
Na semana passada, com o aumento do número de ligações para o fone 156, o departamento ampliou a adição de dióxido de cloro e iniciou a dosagem de carvão ativado no pré-tratamento da água para consumo humano. Esses insumos têm por objetivo amenizar as alterações percebidas principalmente nas zonas Norte e Centro.
De acordo com o Dmae, a ocorrência de algas e cianobactérias "é favorecida pelas condições deste verão com pronunciada estiagem".
Dmae explica o fenômeno:
- Pouca chuva reduz o volume de água no manancial;
- Menor volume diminui a turbulência, tornando a água do Lago mais límpida;
- Maior limpidez da água permite maior penetração dos raios solares;
- As altas temperaturas favorecem o desenvolvimento dos microrganismos presentes no Lago Guaíba.