Dmae não tem previsão para fechar cratera encontrada em avenida de Porto Alegre

Dmae não tem previsão para fechar cratera encontrada em avenida de Porto Alegre

Serviço na Loureiro da Silva deverá custar no máximo R$ 15 mil

Felipe Faleiro

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O diretor-geral do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), Alexandre Garcia, afirmou nesta quarta-feira que não há previsão para o fechamento da cratera que se abriu na avenida Loureiro da Silva, em Porto Alegre. Segundo ele, a eventual finalização do serviço depende de como está a área.  

“Quando abrirmos, conseguiremos ver a situação do tubo. Se ele estiver muito ruim, precisaremos fazer a travessia inteira”, disse o diretor-geral. Ou seja, caso seja necessário, a avenida inteira poderá ser bloqueada para a execução destes trabalhos. Questionado sobre o valor do conserto para os cofres públicos, Garcia estimou o mesmo em, no máximo, R$ 15 mil, considerando o conserto da rede e a reposição do asfalto. 

 

A cratera foi encontrada no final da madrugada desta quarta e causou transtornos para os motoristas que buscam transitar a partir das zonas Sul e Leste em direção à orla do Guaíba e ao Centro Histórico. Apesar do problema na tubulação, que causou o rompimento, não houve falta de abastecimento na região. A via teve de ser fechada no sentido zona Sul–Centro Histórico, no trecho entre a Câmara e a entroncamento das avenidas Edvaldo Pereira Paiva e João Goulart.

A estrutura rompida foi um cano de concreto de 600 milímetros de diâmetro da tubulação pluvial, que fica a 2,5 metros de profundidade e foi construído na década de 1970 naquela região. O buraco tem por volta de cinco metros de diâmetro. Conforme o diretor Alexandre Garcia, o problema foi detectado ainda na última segunda-feira, quando equipes do departamento e da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) estiveram no local para uma vistoria e constataram “uma pequena depressão na pista”.

Moradores da região se espantaram com a cratera na Loureiro da Silva / Foto: Alina Souza 

“Programamos um serviço para visualizarmos qual era o nível de degradação do tubo, mas a chuva acelerou muito este processo. Como ele (tubo) já estava comprometido, levou todo o material que havia por baixo, causando o rompimento do asfalto”, afirmou.

Pedaços grandes de asfalto e inclusive um cone de sinalização estavam caídos na estrutura, que foi isolada com fitas. O conserto da canalização de drenagem iniciou ainda ontem no local por técnicos da empresa Encosan, contratada pelo Dmae. 

Moradores do entorno que passavam pelo local se mostravam surpresos com a situação, tirando fotos e filmando a cratera. Entre eles, estava o desenvolvedor Felipe Bregalda, morador do Centro Histórico. “Estava correndo. Cheguei na rótula da Câmara Municipal e vi os desvios, mas achei que fosse algum evento no Legislativo. Depois, vi os veículos da imprensa. Não tinha percebido o que era até chegar aqui”, contou. 

Via teve de ser fechada em função da cratera / Foto: Alina Souza 

Desvio 

Agentes da Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) estiveram na área para realizar os desvios no trânsito das vias próximas. O órgão orienta que os motoristas que vêm da Cidade Baixa sigam pelas ruas General Vasco Alves, dos Andradas, Gen. Canabarro e avenida Siqueira Campos. Conforme Garcia, o rompimento do asfalto não tem relação com o rompimento de uma adutora na mesma avenida Loureiro da Silva, próximo à Engenheiro Luiz Englert, no último mês de maio, e cujo conserto também foi realizado pelo Dmae. Na ocasião, o cruzamento ficou alagado.


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