DMLU fiscalizará irregularidades no uso dos contêineres

DMLU fiscalizará irregularidades no uso dos contêineres

Usuários estariam colocando lixo seco nos locais de coleta, destinados apenas ao lixo orgânico

Danton Junior / Correio do Povo

DMLU fiscalizará irregularidades no uso dos contêineres

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O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) vai intensificar, a partir da noite desta quarta-feira, a fiscalização contra irregularidades cometidas por usuários do sistema de coleta automatizada do lixo em Porto Alegre. O foco principal da ação é o bairro Cidade Baixa, que concentra o maior número de reclamações. Nas principais ruas do bairro, conhecido pelo grande número de bares e restaurantes, é comum encontrar contêineres com um volume de lixo bem acima da capacidade.

De acordo com o diretor-geral do DMLU, Mário Moncks, o problema é resultado do comportamento de muitos comerciantes. “O que tem acontecido naquela região é que os bares e restaurantes estão botando o lixo seco: garrafas pet, lixo descartável e lixo produzido por frequentadores”, afirmou.

Em razão disso, uma equipe com cerca de dez fiscais ficará responsável pela fiscalização no bairro. “Vamos notificar todas as pessoas que estão colocando lixo seco no contêiner que é para lixo orgânico, principalmente os comerciantes”, observou Moncks. O valor da multa, a partir de R$ 60, pode chegar a R$ 600. Segundo o diretor-geral, a implantação das estruturas foi dimensionada tendo em vista a produção de lixo orgânico. “Se as pessoas colocassem somente este lixo, a capacidade seria suficiente.”

Além disso, Moncks anunciou que, após um estudo de redimensionamento, alguns locais terão aumentada a frequência do recolhimento e receberão um contêiner a mais. A Capital conta, hoje, com 1,1 mil unidades. De uma reserva inicial de 100, já foram utilizadas 55. “Não adianta entupirmos a cidade de contêiner, que aí o pessoal reclama que não tem onde estacionar”, justificou. Ele considera que o número de contêineres com problemas é muito baixo se considerado o total de unidades implantadas em 13 bairros da cidade desde julho. “Estamos com alguns problemas pontuais na Cidade Baixa, com cerca de 50 equipamentos."

Com relação à limpeza dos contêineres, uma das reclamações dos usuários, Moncks afirmou que todas as unidades são lavadas a cada dez dias. O serviço é feito com a utilização de um jato com material antibacteriante. Um dos pontos positivos, segundo o diretor, é que as ocorrências de vandalismo contra os contêineres não foram mais constatadas nos últimos dias.

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