DMLU retoma corte da vegetação em praças e canteiros de Porto Alegre

A situação vinha chamando a atenção da população porto-alegrense nos últimos dias. Em praças e vias da cidade, a grama já não era mais simplesmente grama. Sem ser cortada, a vegetação cresceu e, em alguns pontos, chegou a virar mato, dificultando a passagem de pedestres. A partir de ontem, no entanto, o problema vem diminuindo.

Durante uma breve passada pelo bairro Cristal, na região Sul da Capital, era possível ver o matagal em alguns locais. Contudo, a partir da avenida Chuí, funcionários da Cooperativa de Trabalho, Produção e Comercialização dos Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (Cootravipa), ligada ao Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), realizavam a poda do canteiro central.

De acordo com a assessoria de comunicação do DMLU, a Cootravipa não deixou de prestar o serviço em nenhum momento e os problemas de atraso na capina se referem à empresa Ecopav. A Cooperativa, informou o Departamento, realiza o trabalho por toda a cidade dividido em equipes de, em média, 20 a 30 garis.

A periodicidade do serviço varia, podendo ser mensal, bimestral, trimestral e, excepcionalmente, quadrimestral. Este caso é reservado para os meses de mais frio, devido a lentidão no crescimento da vegetação. Segundo o DMLU, toda a Capital recebe o trabalho de capina e/ou roçada. “Nos locais, como por exemplo, ruas sem pavimentação e em canteiros centrais, usam-se máquinas roçadeiras. Em ruas pavimentadas, usam-se tratores capinadeira e máquinas roçadeiras”, comunicou o Departamento.

A atual administração de Porto Alegre colocou os pagamentos em dia e, ontem, a empresa terceirizada responsável pela capina de áreas verdes, praças e jardins retomou as atividades. Desde as primeiras horas da manhã, as equipes formaram várias frentes de trabalho e iniciaram a limpeza da cidade.

Na zona Norte, eles concentraram esforços nas praças do bairro Farrapos, nas imediações da Arena Grêmio. Na região, a vegetação, em alguns pontos, atingia a altura do tronco das árvores. “Retomamos as atividades e vamos colocar tudo em ordem em poucos dias”, prometeu o líder de um grupo de jardineiros. “Há muito trabalho a ser executado”, frisou. O abandono era tamanho em uma praça que eles trabalharam das 8h às 13h, ininterruptamente. No local, inclusive os brinquedos - gangorras e parte do escorregador - estavam cobertos pelo mato.