Em nota, Petrobras diz que dois estados são afetados por falta de combustível
Além do Rio Grande do Sul, o Amapá também é atingido pelo desabastecimento
publicidade
Na nota, a empresa informou que as melhoras das condições climáticas na região do Terminal Maritmo de Tramandaí, no Rio Grande do Sul, já permitiu que os navios da Transpetro conduzindo matéria prima necessária ao refino (petróleo e nafta) descarregassem os produtos na quarta-feira. Segundo a empresa, com a operação de descarga o suprimento da Refinaria Alberto Parqualini (Refap), em Canoas, na região Metropolitana, já está sendo normalizado. “Dentro dos próximos dias, a Refap voltará a produzir derivados regularmente”, informou a nota.
Conforme o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis no Estado, 38 postos de Porto Alegre não têm combustível para venda. A Capital tem 276 postos e em todo o Estado são 3.131, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). A Procuradoria da República no Rio Grande do Sul instaurou um Procedimento Administrativo para investigar os motivos do desabastecimento. Com isso, a Transpetro, a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Capitania dos Portos, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Rio Grande do Sul têm um prazo de cinco dias para esclarecer a questão e informar os procedimentos adotados até agora para a solução do problema.
No Amapá, a Petrobras Distribuidora (BR) informou que continua mobilizando todos os recursos para normalizar a oferta de combustíveis aos postos com sua bandeira no estado “o quanto antes”. Na quinta-feira, a BR carregou mais de 200 mil litros para toda a Rede Petrobras, num volume médio de 5 mil litros por posto. A nota informa que “está mantida a previsão de chegada de uma nova balsa com etanol anidro e gasolina à capital, oriunda de Belém, no fim de semana, quando a operação será mantida com o objetivo de normalizar o abastecimento”.