Em Pacaraima, ministro alerta para risco de casos de difteria e DSTs
Mandetta faz parte da comitiva interministerial que visitou a cidade nesta semana
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Para Mandetta, é preciso aumentar o número de pessoas vacinadas em todas as cidades do Brasil para impedir o surto de outras doenças. "O que ocorreu foi que, com a entrada de venezuelanos e o nível baixo de vacina, houve uma epidemia de sarampo aqui e nas regiões mais próximas, em Manaus e Belém", afirmou. Mandetta disse que não há previsão de exigência de vacina aos imigrantes, por entender que não se pode obrigar as pessoas a se imunizarem contra sua vontade, mas destacou que casos de pessoas que recusam a imunização são esporádicos.
"Se nós tivermos a nossa população consciente, mesmo que um caso esporádico (de difteria) entre, podemos fazer um isolamento e impedir aqueles surtos."
O ministro disse que foi verificado aumento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como aids e sífilis, o que determinou o foco de atendimento para combater a proliferação das enfermidades, além de fortalecer a assistência de saúde para mulheres grávidas. "Temos um problema de pré-natal na Venezuela que praticamente não está ocorrendo, as mães chegam com crianças com má-formação, então, temos outras situações de risco que estamos analisando."
Nesta quinta, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, informou que as atividades de acolhimento de refugiados venezuelanos serão prorrogadas por mais um ano. Sobre recursos para a Operação Acolhida, o ministro afirmou que o governo federal tem um prazo até o final de março para anunciar o montante final.