Emoção e tristeza marcam despedida de casal de médicos morto em acidente
Alunos de Mirela Jobim e Jorge Gross afirmaram que profissionais eram ícones da endocrinologia
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A presidente do HCPA, Nadine Clausel, disse que o professor Jorge Gross formou gerações de médicos, de residentes e de estudantes e criou linhas de pesquisas de reconhecimento nacional e internacional. “Ele formou uma cultura de excelência desde que ele era na faculdade de Medicina o primeiro aluno da turma. Faço parte das gerações que devem a ele a qualidade e a excelência que o Hospital de Clínicas e Faculdade de Medicina sempre buscaram”, ressaltou.
Nadine Clausel afirmou ainda que a professora Mirela Jobim tinha uma trajetória destacada na área da endocrinologia com uma representividade nacional e internacional muito forte. “Os dois sempre trilharam o caminho da excelência em congressos nacionais e internacionais. São pessoas que sempre levaram o nome do Hospital de Clínicas e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs)”, acrescentou.
Ícones da medicina
A presidente do Hospital de Clínicas afirmou que ficará um vazio muito difícil de ser preenchido. “Será um desafio muito grande para todos no hospital e na faculdade de Medicina mantermos esse grau de comprometimento e excelência do Gross e da Mirela”, ressaltou.
A coordenadora do Grupo de Pesquisa do HCPA, Patrícia Prolla, afirmou que os professores Gross e Mirela Jobim, eram ícones da endocrinologia, mas principalmente da formação de pessoas. “O professor Gross teve um papel fundamental na busca de recursos para que a pesquisa no Hospital de Clínicas fosse estruturada. A Mirela era uma pessoa que inspirava a todos na equipe. Vamos sentir todos os dias a falta deles. É uma perda muito grande para todos nós”, acrescentou.
O casal morreu nessa segunda-feira em um acidente de trânsito na BR 116. Gross e Mirela Jobim retornavam de Punta del Este, no Uruguai, quando colidiram o BMW em que viajavam contra um caminhão no km 336 da rodovia, em Barra do Ribeiro.