Ex-policial Bola é julgado pelo assassinato de Eliza Samudio

Ex-policial Bola é julgado pelo assassinato de Eliza Samudio

Marcos Aparecido dos Santos é acusado de ser o executor da vítima

Correio do Povo

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O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, começa a ser julgado nesta segunda-feira, no Fórum de Contagem, região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele é acusado de ser o executor de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, em junho de 2010. A vítima tinha 24 anos e teve um filho com o ex-atleta do Flamengo.

Bola, que deveria ter sido julgado em janeiro, teve seu processo desmembrado após seus advogados abandonarem o plenário antes mesmo do início formal do julgamento. Na ocasião, o réu recusou-se a ser representado por um defensor público. Ele é acusado de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Somadas, as penas podem chegar a 33 anos de prisão.

Condenados

Em março, Bruno foi condenado a uma pena de 22 anos e três meses de prisão, das quais 17,6 anos em regime fechado, pela morte e ocultação de cadáver da ex-amante e pelo sequestro e cárcere privado do filho que teve com ela. A defesa entrou com recurso contra a decisão da Justiça.

Na época, em depoimento, Bruno afirmou que "sabia e imaginava" que Eliza Samudio seria morta quando deixou seu sítio em Esmeraldas, na companhia de Macarrão e de Jorge Rosa. Em outra ocasião, o goleiro já havia assumido que a ex-amante foi assassinada e admitiu que "aceitou" e "se beneficiou" do crime, mas ressaltou que só soube do homicídio após o ocorrido.

Já o braço-direito do ex-goleiro Bruno, Luiz Henrique Romão, o "Macarrão", foi condenado por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio e do filho dela com o ex-jogador. A pena final foi fixada em 15 anos de prisão, por conta dos atenuantes ao revelar informações pertinentes ao caso. Inicialmente, a punição deverá ser cumprida em regime fechado.

O júri também condenou Fernanda Gomes de Castro, a ex-namorada de Bruno, por cárcere privado de Eliza Samudio e da criança. Ela pegou cinco anos de prisão em regime aberto. Também acusada, Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher de Bruno, foi absolvida dos crimes por 4 votos a 3.

Com informações da Agência Estado


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