Familiares protestam por morte de jovem em queda de árvore na Serra
Prefeito de Gramado recebeu grupo que denunciou que corte de pinheiro não foi feito mesmo com autorização
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Segundo a mãe da vítima, Rose Carmem Grade, os moradores haviam pedido o corte do pinheiro que acabou matando Prisicila. “Nada vai trazer minha filha de volta, mas a tragédia poderia ter sido evitada. Agora ela deixa quatro filhos para criar. Existia o pedido para a retirada do pinheiro e nada foi feito”, lamentou.
O prefeito confirmou que a Secretaria do Meio Ambiente autorizou o corte da araucária. “Tinha ordem para remoção da árvore. Infelizmente, ocorreu uma tragédia”, disse. Segundo ele, as moradias atingidas pela árvore estão instaladas em área de preservação permanente.
Conforme ele, a prefeitura está dando todo o auxílio para as famílias que viviam nas duas casas atingidas. O prefeito relatou que as moradias não serão reerguidas. No entanto, frisou que os moradores serão realocados nesta terça-feira. A prefeitura procura um local para realocar outras dez famílias que vivem irregularmente na área de preservação. “Vamos transferir as famílias para outro local. Estamos procurando um espaço para garantir mais qualidade de vida para essas pessoas”, afirmou.
O comandante do Corpo de Bombeiros de Gramado, capitão Maurício Corrêa, explicou que os bombeiros vistoriaram a área, mas que a árvore que caiu não foi identificada. Segundo ele, houve uma confusão com a numeração das casas. “São moradias sem numeração. Não inspecionamos a árvore que caiu, mas outras em terreno próximo e não realizamos o corte dessas araucárias porque não havia urgência”, explicou Corrêa.