Feira do Peixe abre com expectativa de comercializar mais de 400 toneladas

Feira do Peixe abre com expectativa de comercializar mais de 400 toneladas

Estrutura está montada no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público<br />

Claudio Isaias

Expectativa é de que Feira do Peixe comercialize mais de 400 toneladas

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Com a expectativa de comercializar mais de 400 toneladas de pescado, a 238ª Feira do Peixe de Porto Alegre começou na manhã desta segunda-feira no Largo Glênio Peres, no Centro da Capital. O espaço de 3,4 mil metros quadrados, em frente ao Mercado Público, terá 54 bancas de pescado e quatro bancas de alimentação, onde estão sendo servidos bolinhos, espetinhos de peixe e a tradicional tainha na taquara. Outra atração da Feira são os dois tanques onde serão comercializadas aproximadamente 200 carpas vivas.

A estrutura que agrada o público ainda não estava montada nessa manhã, quando algumas bancas ainda estavam sendo montadas e outras já estavam atendendo público. A abertura oficial do evento será feita nesta terã-feira, a partir das 11h, com a presença do prefeito Nelson Marchezan Júnior. Assim como em 2017, o evento não terá recursos públicos, a feira é organizada pela Colônia Z5 de Pescadores e pela Associação de Pescadores (Appesul) com o apoio da Divisão de Fomento Agropecuário da Diretoria de Indústria e Comércio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE).

Na edição do ano passado, foram comercializadas, entre os três pontos de venda, 407 toneladas de pescado (Centro, Restinga e Belém Novo), o que resultou em um valor de R$ 5,6 milhões. Foram vendidas 32 toneladas a mais do que a edição de 2016 que atingiu 375 toneladas e foram gastos dos cofres públicos R$ 178 mil com a feira. A maior parte da mercadoria é proveniente de Rio Grande, na zona Sul do Estado.



Os peixes comercializados no Largo Glênio Peres são merluza, tainha, abrótea, corvina, anchova, namorado e carpa. O filé de merluza é vendido a R$ 24,00 o quilo; a corvina limpa a R$ 17,90 o quilo; o filé de abrótea é comercializado a R$ 24,00; a tainha a R$ 18,90 o quilo e o pacote do filé de merluza custa R$ 17,90. Já o pacote do camarão limpo de 400 gramas é vendido a R$ 20,0 e um quilo de violinha do mar custa R$ 22,00 o quilo. O pacote do camarão graúdo com 250 gramas é vendido R$ 20,00. Outra atração da feira, o peixe na taquara (tainha) é comercializado a R$ 30,00 e filé de peixe no palito custa R$ 6,00.

Moradora do bairro Rubem Berta, a dona de casa Fabiane Lima de Oliveira, aproveitou para comprar três quilos do filé de merluza. Ela vai realizar um almoço na Sexta-feira Santa para seis pessoas. Já Irineu Marques, residente no bairro Glória, decidiu comprar dois quilos de corvina. Na edição de 2017, os peixes mais procurados foram a tainha, a corvina e a carpa.

Frydda Leonardi Monteiro, do setor de fomento à agropecuária da SMDE, informou que as feiras dos bairros Belém Novo, em frente à igreja Matriz, na praça João Inácio da Silva, e na Restinga abrem às 10h de quarta-feira. Tanto a feira de Porto Alegre quanto a dos bairros Restinga e Belém Novo, seguem com atendimento ao público até o meio-dia de sexta-feira, dia 30 de março.

Nessa manhã, uma equipe da Guarda Municipal de Porto Alegre e da Vigilância Sanitária apreenderam cerca de 300 quilos de camarão e siri, sem procedência comprovada e sem acondicionamento apropriado. O produto, oriundo de Rio Grande, não tinha condições de consumo.

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