Florianópolis decreta situação de emergência após ciclone com ventos de até 118 km/h

Florianópolis decreta situação de emergência após ciclone com ventos de até 118 km/h

Expectativa da Prefeitura é de que a normalização da cidade possa levar até dez dias

Correio do Povo

Expectativa da Prefeitura é de que a normalização da cidade possa levar até dez dias

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* Com informações da AE

A prefeitura de Florianópolis decretou situação de emergência por causa dos estragos provocados pela passagem do ciclone subtropical na madrugada deste domingo. Os ventos alcançaram até 118 km/h. O decreto vai dar agilidade à atuação dos órgãos municipais no atendimento aos atingidos.

A expectativa da Prefeitura é de que a normalização da cidade possa levar até dez dias. Este vendaval, segundo relato das autoridades municipais reunidas neste domingo, é o maior ocorrido em pelo menos dez anos, em Florianópolis. 

Após deslizamentos de terra, 35 famílias foram desalojadas pela Defesa Civil. No bairro Carianos, próximo ao Aeroporto Internacional Hercílio Luz, um homem teve ferimentos leves com a queda de um poste.

Árvores e postes caíram em diversos pontos da cidade, prejudicando o fornecimento de energia - 260 mil pessoas ficaram no escuro. As Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), empresa responsável pelo serviço, informaram que até a próxima quarta-feira, o atendimento será normalizado. Nesta segunda-feira, 40 mil unidades consumidoras ainda estão sem luz.

Parte do Estádio da Ressacada, do Avaí, teve o teto arrancado. Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a cobertura do ginásio de esportes foi danificada, e um toldo no Centro Socioeconômico ficou retorcido. Mais de 100 residências foram afetadas pelo vendaval.

Ciclone atingiu Grande Florianópolis

Segundo meteorologistas da Epagri/Ciram, foi detectado a ação de um ciclone (sistema de baixa pressão) na área oceânica, próximo ao litoral de Santa Catarina e que manteve o vento de sudeste e sul, intenso e persistente, deixando o mar muito agitado a grosso com ondas altas, com picos podendo chegar a 3 metros.

Esta condição traz risco para atividades de navegação e pesca no litoral catarinense especialmente em áreas afastadas da costa e risco de ressaca para a área costeira.

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