Funcionários do Hospital de Clínicas protestam por reajuste de salários
Novas mobilizações estão previstas para próxima semana e greve não está descartada
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Nesta manhã, os trabalhadores ficaram concentrados na entrada principal do Clínicas, na rua Ramiro Barcelos, para mobilizar a categoria. Os servidores alertam para a possibilidade de greve por tempo indeterminado a partir de setembro.
O presidente do Sindisaúde/RS, Arlindo Ritter, disse que a negociação com o sindicato patronal precisa ser retomada. “Estamos em uma campanha salarial e queremos negociar. A proposta de 3,5% é um absurdo”, explicou.
Nesta quinta-feira, haverá uma nova mobilização no Hospital Conceição. Na próxima quarta-feira, a manifestação será feita de novo no Hospital de Clínicas e no dia seguinte na UPA Moacyr Scliar, na zona Norte de Porto Alegre e no Hospital Fêmina. “Caso não ocorra a negociação com sindicato dos hospitais, vamos fazer uma paralisação geral”, afirmou Ritter.
O presidente do Sindisaúde/RS garantiu que a intenção não é prejudicar a população com o cancelamento de consultas ou atendimentos. “Não vamos fazer isso porque a saúde já está vivendo uma situação difícil. Apenas queremos negociar e a apresentação de uma nova proposta”, acrescentou.
Os servidores pedem que os sindicatos dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) e dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos (Sindiberf) melhorem as propostas de reajuste salarial de 3,5%, pelo Sindihospa, e de 0% pelo Sindiberf. A campanha unificada dos trabalhadores da saúde fechou uma proposta que corresponde à reposição das perdas do período de 9,91% (INPC) somada a um aumento real de 5,09%, totalizando 15%.