Galho cai e fura o telhado do quarto de idosa durante temporal em Canoas

Galho cai e fura o telhado do quarto de idosa durante temporal em Canoas

Caso aconteceu no bairro Marechal Rondon

Taís Teixeira

publicidade

A cidade de Canoas, na região Metropolitana, foi uma das mais atingidas pelo temporal registrado nessa segunda-feira em diversas partes do Rio Grande do Sul. Em meio aos inúmeros estragos, um episódio chamou a atenção na esquina da rua São Manoel com avenida Inconfidência, no bairro Marechal Rondon. Um galho de uma árvore caiu e furou o telhado do quarto da casa da aposentada Romilda Silveira, de 79 anos. O ramo da árvore acabou ficando pendurado em cima da cama da idosa, que não estava no ambiente no momento do incidente. “Se eu estivesse dormindo, poderia ser atingida”, disse.

A aposentada conta que ouviu um estrondo, mas não imaginou que um galho tivesse entrado pelo teto do quarto. “Nunca pensei que fosse isso”. Sem luz e sem telefone, ela não tinha como chamar familiares. Por sorte, uma vizinha foi atendê-la  quando viu arbustos em cima da residência da idosa. Os filhos, moradores do bairro Estância Velha, também em Canoas, chegaram ao local e também se surpreenderam. 

O aposentado Roni Silveira, filho de Romilda, relatou que já havia caído um galho dessa mesma árvore no chão no ano passado. Silveira pretende procurar a prefeitura para pedir a remoção da árvore antes que aconteçam acidentes mais graves que comprometam a vida da mãe. Para amenizar o dano no quarto, os familiares retiraram a cama do quarto  e colocaram cobertores e baldes no chão para tentar evitar que a chuva molhasse a parte interna.

Outro caso chamou a atenção na avenida Santos Ferreira, na altura do número 1000, também no bairro Marechal Rondon, o totem de uma casa de festas caiu em frente a uma loja de assistência de torneiras e registros. A queda bloqueou o acesso ao local. O proprietário Helio Ricardo Moraes foi verificar se havia mais estragos e teve que pisar na estrutura para entrar. “A princípio não houve nenhum dano”, disse. Moraes reforça que chuvas e alagamentos são recorrentes em Canoas, mas que nunca tinha visto “nada parecido”.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895