Governo aguarda estudos das rodovias estaduais para firmar parceria público-privada
Previsão é que dentro de 60 dias pelo menos um dos levantamentos da ERS 020, 324 ou 287 esteja concluído
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Segundo o titular da pasta, antes de iniciar o projeto foi instalado o grupo que trabalha na Parceria Público-Privada (PPP). “Nós criamos os conselhos deliberativo, consultivo e técnico. As políticas públicas, sobre qualquer tipo de parceria, passam sempre por essa equipe e, depois que for estabelecido, o esquema vai para modelagem”, explica. A KPMG, como informa Búrigo, entregará toda a documentação para a posterior avaliação. “Em cima disso, faremos avaliações e daremos as diretrizes de como será feita a condução”, destaca.
A modelagem vai determinar a maneira jurídica de como o trabalho será feito. “Desde as manutenções, ampliações, obras necessárias e qual é a melhor maneira que devemos trabalhar a parceria com a iniciativa privada”, acrescenta. Conforme Búrigo, o governador José Ivo Sartori fala desde o início de sua gestão que o foco é atuar naquilo que é responsabilidade do Estado, como segurança, saúde e educação. “Para a infraestrutura nós entendemos que precisamos de parcerias para que o governo consiga fazer a sua parte”, especifica o secretário.
Estradas melhores
Búrigo diz que o Rio Grande do Sul terá melhores estradas quando a concessão for efetivada. “Isso proporcionará melhoras no fluxo dos veículos e transporte nas produções, além dos principais acessos ou estradas vicinais que podem ter alto número de veículos e transporte de carga com rapidez e segurança”, indica. O secretário salienta ainda que o modelo que está sendo pensado para o RS vai ao encontro de grandes concessões federais e também de estradas de outras regiões do País.
“Nós buscamos exemplos que deram certo, e estamos atuando dentro da legislação federal e estadual para que possamos dar sustentabilidade para essas empresas. Já que elas investirão capital e precisa haver um retorno”, frisa. Quanto às demais rodovias, o Búrigo comenta que tudo depende do estudo. “Não temos nenhum preconceito contra esse modelo. Ao contrário, precisamos apenas avaliar se há viabilidade econômica, financeira e técnica.”