Governo instala Centro de Operações de Emergência para atender possíveis casos de coronavírus

Governo instala Centro de Operações de Emergência para atender possíveis casos de coronavírus

Comitê instaurado pelo Ministério da Saúde é composto por técnicos especializados em resposta às emergências de saúde pública

Correio do Povo

Até o momento, não há detecção de nenhum caso suspeito no país

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Diante da expansão do novo coronavírus chinês, que já se espalhou para outros dez países, o Ministério da Saúde do Brasil instalou nesta quarta-feira um o Centro de Operações de Emergência (COE) - Coronavírus. O comitê tem como objetivo preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil. Até o momento, não há detecção de nenhum caso suspeito no país, apesar do secretário substituto de Vigilância em Saúde, Júlio Croda, relatar que a pasta recebeu notificação de um caso suspeito no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina e Distrito Federal. As infecções, no entanto, foram descartadas.

O COE é composto por técnicos especializados em resposta às emergências de saúde pública. Além do Ministério da Saúde, compõe o grupo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Evandro Chagas (IEC), além de outros órgãos. Desta forma, o país poderá responder de forma unificada e imediata à entrada do vírus em território brasileiro. Para subsidiar os profissionais de saúde, o Ministério da Saúde atualizou o Boletim Epidemiológico com orientações em todas as áreas de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), além de deixar clara a definição de casos suspeitos, prováveis, confirmados e descartados.

Em nota, o ministério afirma que realiza monitoramento diário da situação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), que acompanha o assunto desde as primeiras notificações de casos em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019. É considerado como caso suspeito do novo Coronavírus, paciente com sintomas da doença, como febre, tosse e dificuldade para respirar. Além disso, o paciente precisa ter viajado para área com transmissão ativa do vírus nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas. Até o momento, só há transmissão ativa do vírus em Wuhan.


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