Granizo provoca destruição e deixa feridos em Santiago

Uma chuva de cerca de 15 minutos de granizo do tamanho de ovos de galinha provocou destruição generalizada em Santiago, na região Central do Rio Grande do Sul. O prefeito Júlio Ruivo confirmou que a situação é ainda mais grave que a do início do mês, quando o município teve pelo menos 5 mil pedidos de ajuda, com cerca de 1,2 mil casas destelhadas pelas pedras de gelo. Feridos em número ainda não contabilizado recebem atendimento no Pronto Socorro Municipal que, de acordo com o prefeito, opera superlotado.

O gestor confirmou que, em quatro horas, lojas de construção venderam cerca de 48 mil metros de lona, com mais 40 mil metros doados pela Prefeitura. Municípios do entorno, como Santa Maria, também já oferecem ajuda. Ruivo confirmou que o estrago foi pontual e que, em princípio, não há notícia de que outras cidades da mesma região tenham sido atingidas na noite desta quarta-feira.

De acordo com Ruivo, aulas na rede pública devem permanecer suspensas, e postos de saúde podem não atender nesta quinta-feira. Santiago já havia sido incluída em um decreto coletivo de situação de emergência, homologado pelos governos federal e estadual.