Greve dos ônibus deve prejudicar passeata de servidores dos Correios
Trabalhadores realizam protesto à tarde no Centro da Capital
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Os trabalhadores decidiram, na noite dessa quarta-feira, entrar em greve por tempo indeterminado. Os cerca de oito mil funcionários no Rio Grande do Sul querem a manutenção do Plano de Saúde. A categoria monta um piquete no Centro de Distribuição da Zona Norte da Capital a fim de não permitir a saída de caminhões com as correspondências. Outros 13 Estados já deflagraram a paralisação. Em cinco unidades da federação ocorre assembleia para definir greve hoje. Os sindicalistas afirmam que a empresa age de forma unilateral, descumprindo cláusula do acordo coletivo, precarizando o atendimento na saúde da categoria e contrariando as expectativas dos servidores.
Em outubro do ano passado, os trabalhadores dos Correios ficaram quase um mês com os braços cruzados e só voltaram às atividades com o julgamento do dissídio da categoria pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Os grevistas tiveram reajuste de 8%, valor que já era ofertado pela empresa, e receberam prazo de seis meses para compensar os 26 dias parados com duas horas extras diárias.