Grupos protestam contra criminalização de movimentos e Copa do Mundo
Manifestantes lembaram um ano de tatu-bola na Prefeitura e exigiram piso dos professores no Palácio Piratini
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O pagamento do piso nacional aos professores também foi uma exigência do protesto. “O governador insiste em não investir 35% na educação e 12% na saúde, mas faz mandado policial e perseguição a trabalhadores. Por isso a nossa resposta tem que ser na rua”, destacou a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. A manifestação foi acompanhada por agentes do Batalhão de Operações Especiais, que isolou a área. O trânsito também foi monitorado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
Paralelamente, um grupo de jovens comemorou em frente ao Paço Municipal o aniversário de um ano da “derrubada” do tatu-bola, boneco inflável do mascote da Copa de 2014 instalado no Largo Glênio Peres. Os manifestantes criticaram a realização do Mundial no Brasil e “privatização” de espaços públicos em todos os bairros na Capital. Gritaram “tatu, tatu, tá tudo errado” e “aqui não vai ter Copa”. Eles foram observados à distância pela Brigada Militar e EPTC. O ato foi descontraído e teve a apresentação de bandas ao vivo.